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domingo, 13 de março de 2022

Hoje é Dia: “Poeta dos Escravos”, Castro Alves nasceu há 175 anos

 


 


(...) “Presa nos elos de uma só cadeia,

A multidão faminta cambaleia,

E chora e dança ali!

Um de raiva delira, outro enlouquece,

Outro, que martírios embrutece,

Cantando, geme e ri!”(...)


Denunciadores, os versos de O Navio Negreiro, do poeta baiano Antônio Frederico de Castro Alves (1847-1871), eternizaram-se na literatura brasileira e também por serem um símbolo histórico abolicionista. A liberdade dos escravos no Brasil somente ocorreria 17 anos depois da morte do escritor, que ficou conhecido como o “Poeta dos Escravos”.

Castro Alves nasceu em um lugar chamado fazenda Cabaceiras, próxima à vila de Curralinho (hoje, a cidade leva o nome do escritor), há exatos 175 anos. Ele viveu apenas 24 anos, quando foi vitimado pela tuberculose. Ainda que jovem, ficou famoso, consagrou-se e era rodeado enquanto declamava seus ideais em narrativas e descrições rimadas.

A memória do nascimento de Castro Alves é um dos destaques desta semana. Os pensamentos do consagrado escritor, na segunda metade do século 19, são estudados e apreciados da escola a universidade, lidos por crianças a adultos, mesmo tanto tempo depois da época em que ele viveu. Nas aulas, nas bibliotecas ou no meio da rua – como fez um jovem escritor fã de Castro Alves, que colocou os versos em árvores.

Para saber mais sobre a história do jovem poeta, programas e reportagens de veículos da Empresa Brasil de Comunicação fazem revisitas à época e proporcionam reflexões sobre a escravidão no Brasil. Entre os programas especiais, o De Lá Pra Cá, da TV Brasil, veiculado em 2011, explica a trajetória do poeta – a saída da Bahia, a vida no Recife, no Rio de Janeiro e a chegada a São Paulo, onde se inscreveu na Faculdade de Direito.

Foi na capital paulista que ele escreveu obras-primas como O Navio Negreiro e Vozes D´África. O programa contextualiza que Castro Alves foi um dos principais autores do romantismo brasileiro. Assista:

Confira abaixo o programa na íntegra, dividido em duas partes.

 

Momento Literário, que vai ao ar pela Rádio MEC, detalhou a história de vida do poeta, e destacou o romantismo, o lirismo e o "assombro diante de um mundo onde escravos eram mercadoria nos mares". Ouça:

E o podcast Rádio Memória, produção do Rádio Sociedade, da Rádio MEC, recuperou um trecho do Almanaque Kolynos, que, em março de 1947, homenageou o poeta pela ocasião do centenário de seu nascimento. Acompanhe uma dramatização da biografia de Castro Alves, do seu nascimento à sua morte, e fala da família, amores, de sua carreira como poeta, de sua amizade com Machado de Assis e Rui Barbosa:


Artesanato

​Além da memória de Castro Alves, a cultura brasileira é contemplada nesta semana com o Dia Nacional do Artesão, celebrado em 19 de março. O valor da profissão aparece sempre nas produções da EBC, como neste episódio do Caminhos da Reportagem, da TV Brasil, que foi ao ar em 2014. O programa conta a história de artistas de diferentes partes do país, incluindo sertanejos da Bahia, do Ceará e de Alagoas. Confira:


No Centro-Oeste, a TV Brasil registrou ainda o crescimento de artesãos mesmo durante a pandemia. No Distrito Federal, por exemplo, houve um aumento de 72% no número de artesãos entre 2019 e 2021, o que somou mais de 12 mil trabalhadores que até então estavam em situação de vulnerabilidade. Confira a reportagem:

 

Confira a lista semanal do Hoje é Dia com datas, fatos históricos e feriados:

13 a 19 de março de 2022
13

Morte da religiosa baiana Irmã Dulce (30 anos) - canonizada pela Igreja Católica em 2019

14

Nascimento da imperatriz consorte do Brasil Teresa Cristina de Bourbon-Duas Sicílias, a Mãe dos Brasileiros (200 anos)

Nascimento da ginasta norte-americana Simone Biles (25 anos)

Nascimento do escritor baiano Castro Alves (175 anos)

15

Início da Revolução Russa (105 anos)

Dia Mundial do Direito do Consumidor

16

Morte do geógrafo e professor universitário brasileiro Aziz Nacib Ab'Saber (10 anos) - considerado como referência em assuntos relacionados ao meio ambiente e a impactos ambientais decorrentes das atividades humanas, foi um professor polivalente, laureado com honrarias científicas em geografia, arqueologia, geologia e ecologia

Criação da Rede Ferroviária Federal (65 anos)

Resultado do concurso para Planejamento da Construção e da Mudança da Nova Capital Federal anunciou a vitória de Lúcio Costa para o projeto Plano Piloto de Brasília (65 anos)

Dia Nacional do Teatro do Oprimido - data em homenagem à data de nascimento de seu criador, o teatrólogo Augusto Boal

17

Referendo oficializa o término do apartheid na África do Sul (30 anos)

18

Morte do guitarrista, cantor e compositor norte-americano Chuck Berry, o pai do rock and roll (5 anos)

Tragédia da Vila Barraginha, em Contagem (30 anos) - uma avalanche de terra se desprendeu de um aterro em construção soterrando barracos e casas da vila

Dia Nacional da Imigração Judaica

19

Dia Nacional do Artesão

Edição: Nathália Mendes


Russos atacam base militar a 25 quilômetros da Polônia

 


Logo Agência Brasil

A Rússia bombardeou uma base aérea ucraniana, em Yavoriv, que fica a 15 quilômetros da fronteira com a Polônia. O ataque deixou 35 mortos e mais de 130 feridos, muitos destes transferidos para Lviv.

A base atacada de Yavoriv é um local onde os instrutores da Otan dão formação a militares ucranianos. A base funciona o Centro Internacional de Manutenção da Paz e Segurança, criado no âmbito do programa Parceria para a Paz, que é realizado em conjunto pela Ucrânia e pela Otan.

O ataque foi feito com a disparo de vários mísseis de longo alcance. Este foi o ataque mais próximo a uma fronteira da União Europeia e de um país da Otan, o que pode provocar uma reação por parte dos aliados.

A base militar poderia ser também um dos locais secretos onde estavam armazenadas algumas das armas que têm sido cedidas pelos aliados do Ocidente à Ucrânia.

O ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksii Reznikov, classificou o ataque russo ao Centro Internacional de Manutenção da Paz e Segurança de "ataque terrorista". “Este é um novo ataque terrorista contra a paz e a segurança perto da fronteira UE-Otan. Medidas devem ser tomadas para acabar com isto. Fechem o céu!”, apelou.

Reznikov adiantou que instrutores militares estrangeiros trabalham na base militar de Yavoriv. Um representante do Ministério da Defesa da Ucrânia disse à Reuters que estavam tentavam determinar se algum destes instrutores estava nas instalações no momento do ataque.

* Com informações da RTP

Edição: Fábio Massalli

Após pico da Ômicron, aumento da vacinação pode bloquear vírus

 

Como muitas pessoas infectadas ficam imunes por algum período, a ampliação da cobertura vacinal completa poderá interromper a circulação do coronavírus

Crianças são o principal foco para aumentar número de vacinados no Brasil

Crianças são o principal foco para aumentar número de vacinados no Brasil

DIVULGAÇÃO / PREFEITURA DE SP

O pico da variante Ômicron levou a um recorde de casos de Covid-19 em todo o mundo no início de 2022, e a queda da curva que se seguiu a ele no Brasil traz o que a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) considera uma janela de oportunidade para o controle da pandemia, que completa dois anos hoje (11).

Com menos casos e internações, diminui a pressão sobre os sistemas de saúde e crescem as chances de bloquear a transmissão do vírus e a formação de novas variantes com o aumento da cobertura vacinal.

"Em um momento em que há muitas pessoas imunes à doença, se houver uma alta cobertura vacinal completa, há possibilidade tanto de reduzir o número de casos, internações e óbitos, como de bloquear a circulação do vírus", destacava o boletim do Observatório Covid-19 da Fiocruz no início de fevereiro, ao prever a queda de casos confirmada nas últimas semanas.

A previsão de uma situação mais confortável, porém, ainda não significa o fim da pandemia, reforça o pesquisador Raphael Guimarães, que integra o observatório. “A gente entende que o Brasil deve entrar em uma fase mais otimista”, afirma ele. “Temos uma redução dos casos novos, gradativamente uma descompressão do sistema de saúde, uma menor ocupação dos leitos, e a gente vai ter também uma redução dos óbitos.”

Para aproveitar esse momento promissor, ele destaca que o país precisa avançar na vacinação e reduzir a desigualdade nas coberturas vacinais, que se dá tanto entre estados como entre municípios e até entre populações dentro de cada cidade.

“O que a gente precisa pensar é que toda política pública deve ter por princípio minimizar as iniquidades que acontecerem em cada escala geográfica. É preciso uma política coordenada do governo federal para reduzir as iniquidades entre estados. Os estados precisam ter essa leitura para reduzir a desigualdade entre os municípios, e os municípios, para reduzir entre os bairros. E tudo isso tem que acontecer de forma coordenada.”

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alberto Chebabo, ainda é difícil dizer se a queda do número de casos, proporcionada pela imunidade das vacinas somada aos anticorpos adquiridos pelas pessoas infectadas pela Ômicron recentemente, vai ser suficiente para indicar o fim da pandemia. Ele ressalta que a expectativa de um cenário mais positivo depende de não surgir uma nova variante de preocupação capaz de causar uma nova onda de contágio.

“Será muito mais uma questão retrospectiva. Não dá para dizer quando vai ser o fim da pandemia, vai dar para olhar para trás e dizer quando foi o fim da pandemia”, avalia ele. “A expectativa é de que, se não aparecer nenhuma variante nova de preocupação, a gente tenha um período mais calmo, com menos casos e mortes. Mas a questão é que em novembro do ano passado a gente estava em um momento assim com o fim da Delta e apareceu a Ômicron. Então, é difícil fazer qualquer previsão.”

Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro publicou em seu perfil no Twitter que o Ministério da Saúde estuda rebaixar a situação da Covid-19 no Brasil para endemia, o que significa que a doença passaria a ser considerada parte do cotidiano, como outras doenças já acompanhadas pelos sistemas de saúde. Em nota divulgada no mesmo dia, o Ministério da Saúde confirmou que já estava adotando as medidas necessárias para reclassificar o status da Covid-19 no Brasil que, atualmente, é identificada como pandemia.

Chebabo ressalta que a situação de pandemia é internacional, afeta todos os continentes, e por isso foi declarada pela OMS (Organização Mundial da Saúde). “Quem vai definir o final da pandemia não é nenhum país, é a própria OMS, que declarou a pandemia", diz. "Um país pode decretar o fim do estado de emergência, tirar as medidas restritivas, suspender o uso de máscara, mas quem declara o fim da pandemia é a OMS a partir de dados que ela monitora no mundo inteiro”, completa ele.

Procurado pela Agência Brasil, o Ministério da Saúde afirmou que "avalia a medida da questão endêmica, em conjunto com outros ministérios e órgãos competentes, levando em conta o cenário epidemiológico e o comportamento do vírus no país".

Com 72% dos britânicos com duas doses, a Inglaterra dividiu opiniões ao anunciar no mês passado um plano para conviver com a Covid-19. O uso de máscara havia sido abolido em janeiro, e a iniciativa atual inclui a eliminação de medidas restritivas como a obrigação de isolamento para pessoas que testam positivo e a programação, para o fim deste mês, do encerramento da distribuição gratuita de testes para o diagnóstico da doença. Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, que integram o Reino Unido, adotaram planos distintos que também reduzem as restrições.

Mesmo que os números globais apontem queda no número de casos e óbitos, nem todos os países caminham no mesmo ritmo. Citada em diversos momentos da pandemia como exemplo por sua capacidade de rastreio de casos, a Coreia do Sul registrou na semana passada o maior número semanal de mortes por Covid-19 desde o início da emergência sanitária, ultrapassando mil óbitos em sete dias pela primeira vez, segundo a OMS.

Até janeiro de 2021, o país não havia registrado mais de 10 mil casos de Covid-19 em um único dia nenhuma vez, e, em março, esse patamar diário já chegou a 300 mil. A situação no país asiático se agravou mesmo com 86% dos 50 milhões de coreanos vacinados com duas doses ou dose única.

Endemia requer estabilização

Os pesquisadores afirmam que a transição de pandemia para endemia depende de que o número de casos e óbitos se estabilize em um patamar baixo e entre em uma trajetória previsível, mesmo que haja períodos recorrentes de maior circulação, como no caso do influenza. A partir dessa estabilização, autoridades de saúde pública passam a ter condições de se programar para a demanda por atendimento.

Com a mudança para a situação de endemia, medidas preventivas como o uso de máscara deixam de ser recomendadas para todos, explica Alberto Chebabo, enquanto o reforço da vacinação deve continuar a ser uma forma de prevenção importante.

“A maioria das medidas vai ser abandonada de alguma forma, porque não se consegue sustentar, mas é claro que alguns hábitos devem continuar, como o uso de máscara por quem está com alguma doença respiratória, o que já deveria acontecer anteriormente”, cita ele, que acrescenta que pessoas com imunidade mais vulnerável também podem manter o uso de máscara em locais com aglomeração. “Mas, na população em geral, nenhuma dessas medidas vai se manter, a não ser a vacinação.”

A diretora da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações) Flávia Bravo ressalta que o cenário de estabilização dos dados epidemiológicos também será importante para definir como será feita a vacinação com doses de reforço contra a Covid-19, e se ela de fato será necessária para todos.

“São vários os pontos que a gente tem que discutir, não é só se vai precisar ou não. Pode ser que precise só para alguns. É possível que se chegue à conclusão de que os pacientes imunodeprimidos, que respondem pior e com uma duração menor, vão necessitar de doses de reforço para levantar o nível de anticorpos. Pode ser que a gente chegue à conclusão de que mesmo pessoas saudáveis vão precisar. Vai depender também da circulação viral”, afirma.

“Quanto dura a proteção, não surgindo nenhuma variante, é fácil de observar. Vamos continuar fazendo a vigilância de casos. Isso é o que a ciência faz, e não é só para a Covid, é para todas as doenças”, destaca.

Mesmo com flexibilizações, entenda por que ainda não é o fim da pandemia no Brasil

 

Vacinação desigual, número de mortes elevado e possibilidade de mutação do vírus preocupam especialistas ouvidos pelo R7


Medidas não farmacológicas continuam importantes, já que o vírus causador da Covid está circulando

Medidas não farmacológicas continuam importantes, já que o vírus causador da Covid está circulando

FERNANDO FRAZÃO/AGÊNCIA BRASIL - 28/10/2021

Os anúncios de flexibilização de medidas não farmacológicas impostas pelos governos estaduais para conter a disseminação da Covid-19 pode passar a sensação de que a pandemia chegou ao fim no Brasil.

A média diária de mortes no país, no entanto, segue em torno de 500 pessoas. "Para termos uma ideia, comparada ao surto de influenza causado pela Darwin, que é bem contagiosa e forte, as pessoas foram internadas, a Ômicron continuou sendo algumas vezes mais letal do que a gripe com a nova variante", explica Soraya Smaili, professora de farmacologia da Unifesp (Universidade Federal do Estado de São Paulo). 

E acrescenta: "Ainda não chegamos nem próximo de uma gripe, sob o ponto de vista do número de mortes. O dia em que a letalidade da Covid chegar próximo ao nível [de letalidade] da gripe, poderemos falar que talvez tenhamos controlado a pandemia".

Vacinação desigual no Brasil

Alguns estados, como São Paulo, Pauí, Rio Grande do Sul e Paraná, têm mais de 75% da população com duas doses de vacina. Mas essa não é a realidade do Brasil. "Uma cidade pode afetar muitas outras cidades. Nem todos estão na mesma época da cobertura vacinal. Cada estado tem uma situação, porque não houve uma política nacional, um alinhamento para ser feita uma centralização nos calendários de vacinação. Não houve um trabalho conjunto dos estados, para homogeneizar a vacinação. Tem estados que estão na casa dos 50% de vacinados", alerta Soraya, que foi reitora da Unifesp de 2013 a 2021 e coordenadora do Centro SOU_Ciência.

A diretora da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), Monica Levi, alerta também sobre a importância de manter as medidas não farmacológicas.

"A gente ainda não pode abrir mão de medidas não farmacológicas, permitir aglomeração e eliminar o uso de máscara, dizer às pessoas que voltem a ter uma vida normal, porque a pandemia ainda não acabou. A terceira dose é importante. Então o Brasil tem que continuar a vacinação dos grupos vulneráveis que ainda não completaram o ciclo vacinal, as crianças de 5 a 11 anos, é disso que a gente precisa hoje, ter um controle ainda maior da circulação do Sars-CoV-2."

Falta de medicamentos disponíveis no Brasil

A circulação do vírus segue por aqui, portanto ainda existe a possibilidade de a pessoas serem contaminadas pelas formas mais graves da doença.

A falta de medicamentos antivirais disponíveis tanto no SUS (Sistema Único de Saúde) quanto na rede suplementar de saúde é mais um fator de preocupação. Faz com que não seja possível comparar a situação pandêmica do Brasil com a de outros países. 

"Eles têm acesso a medicamentos que não temos nesse momento, como o paxlovid e outros. São remédios que podem ajudar quem desenvolve a doença [de forma] grave. Esses medicamentos são importados e custam uma fortuna. Alguns hospitais importam [esses produtos], mas é a minoria que vai ter acesso a esses tratamentos", explica Soraya Smaili. 

Possibilidade de novas variantes

O fato de o Sars-CoV-2 manter ritmo alto de transmissão não só no Brasil como no mundo, e em alguns países de forma mais acentuada devido à falta de vacinas, sugere que o fim da pandemia ainda está longe – uma vez que é possível o surgimento de novas variantes do vírus.

Na última quarta-feira (9), a OMS (Organização Mundial de Saúde) alertou sobre as evidências de uma nova cepa chamada Deltacron, derivada da combinação entre a Delta, surgida na Índia e detectada pela primeira vez em outubro de 2020, e a Ômicron, que apareceu na África do Sul e foi reconhecida a primeira vez em novembro de 2021.

"Quando se acha que está controlando [a pandemia], [que ela está] diminuindo, fica todo mundo feliz, e vem uma nova onda, a gente já viu isso acontecer", lembra Monica Levi.  

A transmissão ativa e a volta de feriados prolongados, como o da última semana, pedem cautela. "Acabamos de sair de um feriadão. Pode não ter tido Carnaval em muitos lugares, mas em alguns lugares teve. Além do que, houve aglomerações, as pessoas transitaram e ainda não sabemos quais serão os efeitos disso. É a ciência que tem de responder", finaliza Soraya. 


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